Discurso de Abertura da 147ª Assembleia da UIP em Luanda, Angola

Exmo. Sr. Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço;

Excelentíssima Primeira Dama da República de Angola, Dra. Ana Dias Lourenço;

Exma. Sra. Vice-Presidente da República, Dra. Esperança Costa;

Excelentíssimo Presidente da UIP;

Excelentíssimo Secretário-Geral da UIP;

Eminente Enviado Especial do Secretário-Geral da ONU;

Honoráveis ​​Senadores e Presidentes dos Parlamentos membros da UIP;

Prezadas Deputadas e Deputados,

Ilustres Convidados,

Minhas Senhoras e Meus Senhores,

Hoje, neste dia histórico para o Parlamento angolano e para a nossa querida Pátria de Angola, damos início à 147ª Assembleia da União Inter-Parlamentar na acolhedora capital, Luanda.

Em nome do povo angolano e dos 220 Deputados da Assembleia Nacional de Angola, é uma honra dar as boas-vindas a todos os Deputados e Senadores que participam nesta reunião. Este evento reúne parlamentares de todo o mundo, e é com grande satisfação que os recebemos de braços abertos.

Recebam o caloroso abraço de África e, em particular, das nações da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), cujo Secretariado Permanente temos a honra de sediar.

Foram mais de doze meses de preparação para esta sessão, que reúne mais de 1.700 delegados de todo o mundo. Estamos comprometidos em construir pontes de diálogo e fraternidade, valores universais que devemos cultivar, especialmente diante dos desafios que o século 21 nos apresenta.

Pela primeira vez, a Assembleia da UIP acontece num país africano de língua oficial portuguesa. A última vez foi no Brasil, há seis décadas. Além disso, pela primeira vez, quatro candidatas do sexo feminino concorreram ao cargo de Presidente da UIP, representando a Somália, o Malawi, o Senegal e a Tanzânia.

Espero que as candidaturas demonstrem maturidade política, e que a ética parlamentar prevaleça na escolha democrática do futuro presidente da UIP.

Vivemos em um momento de desafio global, com conflitos militares abalando o século 21. Como parlamentares, somos chamados a abordar esses conflitos e a garantir a paz e a justiça, fortalecendo as instituições que devem orientar nossas ações.

Como diz um ditado africano, “Em tempos de crise, as seguranças constroem pontes de amizade, solidariedade, coesão e inclusão, que devem superar os muros da intolerância, do ódio, do egoísmo e da indiferença.”

A solidariedade e a ajuda humanitária são urgentes para salvar vidas. A paz e a justiça são inextricavelmente ligadas; a justiça é essencial para a paz, e a paz depende da justiça.

Os conflitos em várias partes do mundo afetam milhões de pessoas e destroem esperanças. A paz, a justiça e as instituições fortes devem orientar nossas ações como parlamentares.

A guerra não deve ser a única opção para alcançar a paz. devemos cultivar a paz para evitar a guerra. Garantir que nossos cidadãos vivam em paz é essencial para o desenvolvimento e a prosperidade de nossas nações.

Nossos incluem igualdade de gênero, desafios de inclusão de jovens, tráfico de seres humanos, transformação digital, cultura de transparência, combate à corrupção e ao terrorismo. desenvolvemos nossos cidadãos para restaurar a confiança em nossas instituições.

obrigado ao Presidente da República de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, pelo apoio à preparação desta Assembleia.

Desejo a todos uma estadia agradável em Luanda, e que esta Assembleia seja lembrada como um compromisso dos parlamentares por justiça, paz e instituições fortes.

Muito obrigado.

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